4 maneiras simples de criar os filhos com mais empatia
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Vida de adulto não é fácil. São muitas responsabilidades e muita correria para equilibrar a maternidade, o casamento, a carreira, a casa... Temos muitas preocupações e, além de todas elas, ainda temos que lidar com questões como: “Mãe, só eu não vou à festa da Fulana!”, “Mãe, perdi o meu perfil no Clash Royale”, “Mãe, está chovendo! Não vai ter banho de mangueira na escola!”. E tome queixas e lágrimas. Como lidar com problemas que, aos nossos olhos, parecem tão pequenos?
O caminho mais fácil, certamente, seria minimizá-los, não reconhecer a sua importância; mandar a criança brincar de outra coisa, dizer que existirão outras festas, outros dias de sol. Mas será que esse é o caminho mais justo com os nossos pequenos? Será que gostaríamos que os nossos problemas fossem tratados assim?
Nossos problemas não são maiores ou mais importantes do que os enfrentados pelas crianças. Existe um ditado que diz: “Deus não nos dá um fardo maior do que podemos carregar”. Em cada fase da vida, temos responsabilidades, maturidade e problemas diferentes. Dessa forma, os problemas das crianças têm o tamanho que elas têm! Para um bebê, não poder ir para o colo da mãe porque ela está com uma panela quente nas mãos é um superproblema! Aos 14, perder a festa de uma amiga pode selar seu destino com aquele paquera.
Em cada um desses casos, os problemas nos parecem pequenininhos se comparados a uma pilha de contas para pagar, a um parente doente ou à tarefa de decidir como proceder na educação de nossas crianças. Mas esses são os NOSSOS problemas. E não são maiores ou mais importantes do que os enfrentados pelas crianças.
A melhor maneira de ajudar seu filho a enfrentar seus problemas é com empatia – a capacidade de se colocar no lugar do outro, de sentir o que o outro sente, sem julgamentos. Como?
1. Ouça seus problemas em silêncio.
2. Entenda como ele se sente, sem julgamento ou comparações. Ainda que não compreenda, respeite. Acolha.
3. Use a SUA experiência para ajudá-lo a encontrar uma solução e acalmar seu coração: resgate suas memórias; será que você não viveu uma situação parecida? Lembra aquele brinquedo dos sonhos que você não ganhou? E a derrota naquela competição de natação? Será que não dá para resgatar as emoções daquela época para ajudar seu filho a lidar melhor com o que sente agora?
4. Ao saber que você respeita seus sentimentos, seu filho se sentirá cada vez mais à vontade para se abrir com você, e crescerá com a segurança de quem tem um porto seguro por perto.
Trate seu filho com o respeito que ele merece. Certamente, você vai ficar feliz com os resultados!
(Texto escrito por Carolina Menezes e publicado originalmente na revista "Canguru Online")